Quinta feira trágica no Rio

Cerca de 10 crianças morreram e aproximadamente 20 pessoas ficaram feridas após um homem efetuar diversos disparos dentro de uma escola em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira, 7.



Wellington entrou na instituição disfarçado de palestrante, e as razões para o ataque ainda não são conhecidas. O comandante do 14º Batalhão da Polícia Militar, coronel Djalma Beltrame, afirmou que o atirador deixou uma carta de "teor fundamentalista", com frases desconexas e incompreensíveis e menções ao islamismo e a práticas terroristas.
Segundo informações da rádio Estadão ESPN, o atirador também morreu ao ser atingido por um disparo. O prefeito da cidade, Eduardo Paes, esteve no local.
O número de mortos foi corrigido no fim da manhã pelo secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes. Segundo ele, são nove meninas e um menino. Segundo a pasta, dos 18 feridos, 12 são meninos e seis meninas, que foram levados para o Hospital Estadual Albert Schweitzer, Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, Hospital Universitário Pedro Ernesto, Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia e Hospital da Polícia Militar.

O suspeito chegou à Rua General Bernardino de Matos e invadiu a Escola Municipal Tasso da Silveira disparando contra crianças e funcionários que estavam no local, por volta das 8h. De acordo com a polícia, Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos, atirou aleatoriamente contra as pessoas que estavam no colégio de ensino fundamental, direcionando os disparos contra a cabeça das vítimas.

Segundo testemunhas, o atirador só parou de acionar a arma, subindo uma escada, quando policiais chegaram ao local. Ainda conforme informações da Polícia Militar, Oliveira seria ex-aluno da escola e, ao ser baleado, teria se suicidado. O corpo do homem continua dentro do colégio.

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